Tirou o curso comercial, estudou música no Conservatório e fez teatro amador. Estreia-se como profissional a 25 de Março de 1913, no Rocio-Palace, na revista “Quadros Vivos” – com o nome artístico Augusto Costa. Entre 1916 e 1920 trabalha no Brasil de onde regressa com o apelido Costinha que passará a usar desde então. Dotado de uma bela voz foi um actor que se distinguiu sobretudo na revista e em operetas, embora também tenha feito muita comédia. Foi precisamente numa revista que reapareceu, em 1920 – “Negócio da China” no Eden-Teatro, integrado na Companhia Luísa Satanela-Estêvão Amarante. E a sua estrela foi em crescendo – o compère Pom-Pom da revista “Sete e Meio”, em 1927 é um dos seus grandes triunfos da década. Em 1930 já encabeça elencos - e estreia-se no cinema. Vai manter-se na crista da onda e no gosto do público durante mais quarenta anos