Aos dezasseis anos, já escrevia teatro e aos dezoito, conseguiu ingressar na prestigiosa Companhia de Chaby Pinheiro: estreia-se em Torres Novas, em 1929, na peça “A Maluquinha de Arroios”, de André Brun. Ingressa a seguir na Companhia Maria Matos, início da sua carreira, onde passa por várias companhias que se dedicavam sobretudo à comédia e à opereta. A década de 30 vê a sua popularidade crescer em flecha, o público começa a conhecê-lo por Ribeirinho, o seu talento de actor divide-se por todas as formas de teatro, incluindo a revista. Em 1935 encena o seu primeiro espetáculo, mas a sua importante carreira neste domínio só começa verdadeiramente quando António Ferro, em 1936, o convida para dirigir o Teatro do Povo, companhia itinerante onde Francisco Ribeiro, a par de doses massivas de propaganda nacionalista, revela ao público sobretudo da província, muitos originais portugueses e, em especial nos anos 50, alguns autores maiores da dramaturgia mundial. Entretanto também o cinema o atrai. Irmão de António Lopes Ribeiro, Francisco Ribeiro estreia-se como actor em “A Revolução de Maio” e, em 1941, ousa mesmo a realização (“O Pátio das Cantigas”) com pleno êxito.